26 de novembro de 2020

A pior teologia

Boa parte dos crentes desse início de século, cuja alma foi gradativamente pervertida pela teologia da prosperidade, jamais serão capazes de apreciar a boa espiritualidade do verdadeiro evangelho. Cativos de uma fé meramente utilitarista, eles não se aproximam de Deus, porque Deus é Deus, mas sim, coisa lamentável, movidos pela esperança mundana de, de algum modo, serem abençoados com toda sorte de bênçãos materiais. Em tudo, desde os dízimos, ofertas, frequência a cultos, etc., eles vivem de barganhas com Deus. Nada fazem livremente, tudo fazem por interesse em algum tipo de ganho material. A espiritualidade deles, resume-se nisso, dar para receber mais e mais. Como a sanguessuga, descrita por Agur, filho de Jaque (Provérbios 30:1), o credo deles, resume-se a duas palavra: dá, dá. Mesmo na adoração, são utilitaristas. Eles não conseguem adorar livremente, são materialistas demais para tanto. A preocupação deles é só com aquilo que o dinheiro pode comprar. É lamentável, vergonhoso e desanimador. Verdade seja dita, de todas as teologias, a que menos merece o nome de teologia, é essa perversão satânica, chamada de teologia da prosperidade, que não prospera ninguém, mas perverte o coração de muitos, a afastando-os para longe da boa, simples e verdadeira espiritualidade cristã. É isso. Coram Deo.
_VBMello

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