26 de novembro de 2020

Que tempos! Que época!

Que tempos! Que época! Com efeito, este é o tempo em que, se o diabo resolvesse aparecer na frente de muitos crentes, tão espirituais, mesmo que transformado num grande bode, com chifres, cascos e cheiro de enxofre, não seria reconhecido, talvez até fosse abraçado como amigo, tal o grau de surdez e cegueira espiritual de boa parte dos crentes, sempre perdidos no egoísmo contemplativo das questões relativas ao próprio umbigo. 
_VBMello

Minha conversão a Cristo

Só para constar. Eu não me converti pela pregação ou testemunho de ninguém. Eu fui convertido a Cristo, no início de 1995, lendo a Bíblia, sozinho — de capa a capa —, trancado horas e horas, madrugada após madrugada, dentro do meu quarto, quando comecei a sentir uma vontade irresistível de ir a uma igreja, coisa que fiz logo em seguida. Quatro meses depois, pela graça de Deus, fui batizado.

O dia do meu batizado, numa igreja simples (pastor Álvaro), está entre minhas melhores recordações. Hoje em dia, depois de uma longa caminhada numa mesma direção, quando a coisa aperta, quando a vida fica difícil, quando portas e janelas se fecham, minha memória — em busca de ar fresco — sempre volta ao primeiro amor, alegria e promessas sobrenaturais, daqueles dias primeiros.

Sim, os dias são difíceis e maus... Todavia, "quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: "Por amor de ti enfrentamos a morte todos os dias; somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro". Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. [Romanos 8:35-37]