26 de novembro de 2020

Um novo coração – de carne


Se Jesus não tivesse ressuscitado dos mortos, eu seria um budista convicto. Todavia, aleluia! Cristo ressuscitou e, eu, miserável pecador, surpreendido por tão grande salvação, a alma transbordante de gratidão e o coração – um novo coração – ardendo num fogo contínuo, que aquece e ilumina a escuridão das noites frias, diante de tão grande maravilha, retido por laços de fé, esperança e amor a Deus, prostrado ao pé da cruz, pelo resto da vida, não posso ser mais nada na vida, além de um mero cristão, em permanente conflito, com o mundo, com a carne e com o diabo. É isso. Coram Deo. 
_VBMello

Que tempos! Que época!

Que tempos! Que época! Com efeito, este é o tempo em que, se o diabo resolvesse aparecer na frente de muitos crentes, tão espirituais, mesmo que transformado num grande bode, com chifres, cascos e cheiro de enxofre, não seria reconhecido, talvez até fosse abraçado como amigo, tal o grau de surdez e cegueira espiritual de boa parte dos crentes, sempre perdidos no egoísmo contemplativo das questões relativas ao próprio umbigo. 
_VBMello