Santidade ao Senhor

Sem santidade ninguém verá o Senhor. (Hebreus 12:14). Com efeito, há a salvação e há o caminho de santificação. A salvação é o começo de um logo caminho de santificação, o início de uma longa e profunda batalha interior, entre a carne e o espírito, entre o novo e o velho homem. 

Com a ajuda sobrenatural do fogo purificador do Espírito Santo, uma vez que, Deus mesmo é o autor da nossa santificação, e não a nossa força de vontade, como pensam alguns, nosso velho homem, com sua natureza viciada e vendida ao pecado, cheio de “toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia” (Efésios 4:31), terá que ser deixado sepultado no passado, substituído, por assim dizer, por uma nova vida, espiritualmente rica e agradável a Deus, onde, morto o poder das obras da carne, isto é,“imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes.” (Gálatas 5:19-21), floresce ricamente o fruto do Espirito, a saber: “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança”(Gálatas 5:22).

Deste modo, se realmente somos salvos, “porque Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade.” (1Tessalonicenses 4:7], com perseverança, alegria e gratidão, sem murmuração e sem desânimo, andamos continuamente no caminho da salvação, o qual Deus, em amor, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença, antes da fundação do mundo, preparou para que andássemos nele (Efésios 1:4,5; 2:10).

O caminho do insensato. Pensar que a salvação (a nossa salvação) possa existir separada do estreito caminho de santificação, isto é, pensar que o homem pode ser salvo e ainda assim - coisa estranha -, continuar vivendo do mesmo jeito mundano que vivia antes de nascer de novo, é a pior ilusão de quem se imagina crente, sem de fato o ser. Uma perigosa ilusão, que, sem demora, após sua morte, o conduzirá direto até os portões incandescentes do inferno. A verdade é que nossa salvação, se verdadeira, acima de tudo, exige uma vida de contínua santidade, sem a qual ninguém verá o Senhor. 

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