25 de junho de 2019

Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.


O ponto aglutinador de tudo é Jesus Cristo. Para ele e por ele, nossa imaginação, nossos pensamentos, nossas palavras, o que vemos, o que ouvimos, nossa respiração, a vida do corpo e a vida da alma, tudo que somos, vontade, desejo, sonhos, fome, carne, espírito, coração, razão, respiração e inspiração, nele - e somente nele -, deve encontrar lugar seguro de descanso, entendimento, discernimento, restauração, força e completa realização.

A dinâmica incerta do mundo, as exigências, algumas tão desgraçadamente artificiais, desnecessárias e irracionais, todavia, imperativas, as contradições, as incertezas, os propósitos e os despropósitos da vida, tudo, a um só tempo, como um motim malignamente organizado contra a vida da nossa alma, concorre para nosso desespero, ansiedade e insanidade, enfim, para nosso esgotamento físico e mental.

Acossado pelas crescentes pressões de um mundo que jaz no Maligno, em toda parte, o homem desse nosso tempo, com sua percepção materialista e superficial da existência, como um rato num labirinto, carente de uma via segura para o exercício restaurador de uma verdadeira transcendência, vive sob o peso aniquilador de uma agonia existencial sem precedentes. Pobre miserável, reduzido a si mesmo, indefinidamente preso às grades invisíveis de sua cadeia de orgulho e egoísmo. Não há dia em que ele não olhe desesperançoso na direção do horizonte, e se pergunte: então é só isso, a vida? Sua alma cansada e ansiosa, prenhe de sonhos não realizados e frustrações sem fim, encolhe e se acovarda diante do estrondoso avanço das aflições do mundo. Não é raro encontrar quem deseja, todo dia, dormir e nunca mais acorda, tal a loucura e falta de sentido que assola tudo ao redor. Da mesma maneira, a enormidade das informações contraditórias que nos assola, todos os dias, o dia todo, descarrega sobre a nossa já tão atribulada natureza, uma enormidade de preocupações, expectativas, fardos espirituais, aflições, preocupações e pesos emocionais, que podem, se não encontramos um caminho de transcendência bom e suficiente, fazer absurdamente pesada e sobremodo difícil – e até abreviar pelo esgotamento - a nossa jornada neste mundo. Os antigos, se pudessem ver o desespero crescente do homem desses nossos dias, diriam que ele é um homem sem Deus.

Sob tanta pressão existencial, por todo lugar rodeado por uma pegajosa cultura de morte, digo, marxista, para que a nossa alma encontre razões para viver e o nosso coração encontre forças para não falhar diante do chamado do vazio e do assombro do absurdo desses nossos dias, precisamos encontrar um lugar de descanso e refrigério, um caminho que nos conduza para longe da loucura do mundo. Um lugar seguro, garantido, bom e suficiente, onde possamos, sem demora, refazer as forças, restaurar a esperança e confirmar a nossa fé. Um lugar onde possamos reencontrar e fazer as pazes com a alegria simples de viver. O mundo, e essa é uma das suas muitas contradições, oferece escapes para as aflições que ele mesmo cria. Desnecessário dizer aqui que escapes são esses, todo mundo, de um modo ou de outro, os conhece muito bem, ainda que só de ouvir falar, mas nem sempre, verdade seja dita, só de ouvir falar. Pois, não há entre nós, sim, quem não tenha alguma experiência de fracasso com caminhos alternativos de espiritualidade sem Deus. Eu tenho os meus, você tem os seus, tenho certeza. Não há liberto entre nós que não tenha sido resgatado das trevas pela mão poderosa de Jesus Cristo. E isso, porque os escapes do mundo não são suficientemente transcendentes. São apenas fugas momentâneas, fugazes e ineficazes. Fugas que só fazem aumentar a aflição de viver.

Nossa alma anseia por uma transcendência maior do que os escapes oferecidos pelo mundo. Deus, em sua eterna misericórdia, preparou para nós um lugar de descanso e refrigério, e esse lugar tem nome e endereço. Jesus Cristo. Porque, no dizer de Agostinho, o nosso coração permanece inquieto enquanto não encontra repouso verdadeiro em Deus, que o criou.

Sim, Jesus Cristo, que venceu a morte e reina para sempre. Nele, e somente nele, onde estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento (Colossenses 2:3), encontramos a coesão e o sentido de tudo que nos assola. Nele compreendemos que nada é por acaso, nem mesmo as perdas. Nele descobrimos que tudo tem um propósito e que toda perda é perda aparente, pois, no fim, sob a mão poderosa da Graça, todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Nele compreendemos que sem amor a Deus, nada faz sentido.

Ele é o fiel confiável da verdade. Ele é a verdade. É nele que sabemos o que é e o que não, pois, nele não há engano algum. Nele, Príncipe da paz, e ele nos chama a isso, o tempo todo, devemos corajosamente, por meio da fé, descansar as nossas necessidades todas. Nele, Pai da eternidade, devemos encontrar descanso e paz para nossa alma, mente e coração. Sim, nele, Luz do mundo, e somente nele, as nossas ideias se organizam, encontram ordem, segurança, sentido e perseverança. Nele, que venceu o mundo, contra as aflições do mundo, somos mais que vencedores. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé. Quem é que vence o mundo? Somente aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus. (1 João 5:4,5)
_VBMello
*
Imagem - Paulo pregando no Areópago de Atenas. Por Rafael.

O comunismo promete o paraíso, mas entrega o inferno.

Holodomor (Veja descrição no final do texto)


















O marxismo se apresenta ao mundo como se ele fosse a única solução para as questões humanas, por causa do seu imenso apelo emocional, logo encontra seguidores desavisados, a quem - mentirosamente - promete um paraíso na terra… Todavia, na prática ele é a miséria da humanidade. Não há um lugar no mundo, onde ele tenha chegado e fincado suas raízes podres, que não tenha experimentado máxima destruição, morte, desordem, perseguição religiosa, manipulação da verdade, ameaça e insegurança de todo tipo. 

Falando sobre o paraíso prometido pelo comunismo, o arcebispo católico Fulton J. Sheen, no livreto: Comunismo: o ópio do povo, comenta: 

Singular espécie de paraíso esse, que é inaugurado pelo morticínio, pelo exílio e pelo confisco; estranha espécie de paraíso esse, que espera estabelecer a fraternidade pregando a luta de classes, e estabelecer a paz praticando a violência. Estranha espécie de paraíso esse que tem de recorrer ao temor e à tirania para impedir que alguém “escape” dele. Um anjo teve de conduzir Adão e Eva para fora do Éden; mas parece que tantos foram os que tentaram escapar do paraíso de Stalin, que este publicou um decreto no Izvestia de 9 de junho de 1934, para o efeito de que, se alguém tentasse fugir, a sua família inteira seria mandada para o exílio e para o trabalho forçado por cinco anos, mesmo se não soubesse nada da intenção dele; também seria privada dos direitos eleitorais, o que significava perda dos cartões de alimentação. Estranho paraíso esse em que, no meio de uma fome, Kalinin, o Presidente da U.R.S.S.,disse aos camponeses que as colheitas eram pequenas porque eles comiam pão demais (Izvestia,10 de janeiro de1936). 

Fome na Venezuela de Maduro - 2019
Bem aqui ao nosso lado, e isso é muito triste, a Venezuela comprova na própria pele a verdade inegável de que o comunismo-marxismo-leninismo-maoismo-chavismo, o que for, promete o paraíso, mas só tem poder para entregar o inferno. É isso.
_VBMello
- - -
Holodomor ou "Holocausto Ucraniano" é o nome atribuído à fome de carácter genocidário causado por Josef Stalin, no comando da União Soviética, que devastou principalmente o território da República Socialista Soviética da Ucrânia, durante os anos de 1932 - 1933. [Wikipédia]