23 de agosto de 2019

Menos performance, mais Evangelho.

A verdade bíblica é uma só, mas a sua aplicação, nos mais diversos contextos, para ser perfeitamente compreendida, sempre dentro dos limites dados pela iluminação do Espírito Santo, exige alguma criatividade do pregador, isso é um fato. Um pregador seco - já vi alguns - é uma tragédia total. Todavia, isso não justifica a loucura desesperada que vemos em nossos dias. Para manter a audiência, atrair e conservar pessoas fielmente sentadas em seus bancos de igreja, tem pregador que é capaz de tudo, até de transforma o culto todo num puro espetáculo de criatividade humana, digno de mil curtidas nas redes sociais, e nada mais.

11 de agosto de 2019

Justos, santos e verdadeiros ou lobos de outros lobos? Qual é a nossa verdadeira natureza?

A pessoa que deriva sua vida moral dos padrões deste mundo, com certeza tenderá a ver em si alguma bondade, verdade é justiça, e atribuirá isso à sua própria potência inata de ser uma pessoa boa, justa e verdadeira. Todavia, segundo o Evangelho, essa lisonjeira visão pessoal é, nada mais, nada menos, do que uma doce ilusão. Noutras palavras: uma doce uma mentira que gostamos de contar para nós mesmos.

A verdade pura e simples que aprendemos no Evangelho é que, se nos medirmos pelos padrões da santidade de Deus, veremos que ninguém é bom, justo e verdadeiro, nenhum sequer. Somos seres caídos da condição natural de bondade, justiça e verdade. Somos seres carentes da graça de Deus. A Cruz de Cristo testemunha contra a nossa pretensa e alardeada bondade inata. Ela é a prova da queda da humanidade inteira.